Hoje, dia de Corpus Christi, somos chamados a olhar para essa festa e reconhecer que o pão e o vinho são sacramentos, e isso é dizer mais claramente que a carne e o sangue são sinais. Mas cabe perguntarmos: sinais de quê? Em memória de quem?
Pensar Jesus é pensar nossa vida, nosso chamado e nossa experiência, olhamos para o mesmo Homem, mas a partir dos olhos que temos. E nos tornamos a perguntar: quem somos chamados a (re)viver? Arriscaria dizer: somos chamados a sermos nós! E conosco, e em nós, sermos um pouco Ele, sermos sãos.
Ser são pode significar muitas coisas. São, como verbo, é a conjugação de “ser” na3ª pessoa do plural. Tambémé ser sadio, livre de doenças. E por fim, ser são é ser integro, é ter sanidade, coerência.
Corpos Christi nos remete a comunidade, Deus é comunidade, nos quer em comunidade, quer que sejamos Igreja, e na comunhão encontremos o centro, o grande projeto. Igreja é povo, católico é universal, logo, o essencial não está em uma instituição hierárquica humana internacional, mas em um projeto misterioso de amor livre, que em qualquer cultura quer reinar.
O ser humano é chamado a ser são, íntegro no amor. Essa é nossa missão. Que possamos cada dia mais fazer memória de nossas essências: Igreja (Eclésia),Católica, Apostólica. Ou melhor, povo, que na diferença professa e vive o amor.
Façamos de hoje um dia para voltarmos à fonte, que não seca e que nos faz sãos, que não aceita hipocrisia nem no corpo e nem no sangue.
Escrito por: Davi Rodrigues da Silva.
Colaboração: Luís Fernando Portella.
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