25/06/2014

Somos Pastorais da Juventude, protagonismo e coragem

Área Pastoral de Marau realizou encontro de formação na cidade de Nova Alvorada


Dois grandes dias, vivenciados com entusiasmo, sonhos, alegrias, fé, esperança, lindas amizades e muita empolgação. O final de semana de 21 e 22 de junho, marcou o Município de Nova Alvorada. Aproximadamente 40 jovens das cidades de Nicolau Vergueiro, Marau, Camargo, Vila Maria e Itapuca participaram do Retiro Junino da Pastoral da Juventude da área de Marau. Fato inédito para esta cidade, que com muita dedicação do nosso jovem grupo da PJ, que completa um ano de existência no mês de julho, acolhemos de forma carinhosa este encontro que ficará marcado em nossas vidas e na história da nossa comunidade paroquial.

Foi lindo de ver as famílias preocupadas em emprestar colchões e cobertores, pois iríamos congelar pelo frio. Eles estavam preocupados, queriam nos aconchegar em suas casas... Este é o apoio que nos motiva a continuar seguindo o caminho. Precisamos muito de vocês sim, nossa querida família, base de tudo!

Em nome da Pastoral da Juventude da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, de Nova Alvorada, gostaria de dizer que o sentimento é único e indescritível. Foram momentos de muita fé e reflexão sobre o verdadeiro significado do protagonismo juvenil na nossa área pastoral. O desafio é grande, somos seis pequenos municípios da nossa área de abrangência, porém com um número bastante expressivo de jovens, que pouco conhecem o trabalho da Pastoral da Juventude, que enfrentam o mal das drogas, da violência e da falta de esperança de um mundo melhor. Nossa vontade de difundir cada vez mais a nossa Pastoral da Juventude ficou ainda maior com estes dois dias de convívio e de troca de experiências tão lindas de cada um dos grupos participantes. Seguimos fortes e confiantes na nossa bela caminhada, pois só assim juntos, unidos e confiantes no Bom Deus construiremos o Reino de Deus em busca da tão sonhada civilização do amor! Muito obrigado a todos vocês! Contem conosco!

JOFADI - Jovens Fazendo a Diferença
Paroquia Nossa Senhora de Lourdes. Nova Alvorada-RS.

Participação Estudantil na Construção do Projeto Popular para o Brasil

Todo ano, quando se aproxima o mês de agosto comemoramos a semana do estudante. Mas afinal, quando falamos de estudante, o que pensamos? São vários os pensamentos que invadem nossa memória seja os livros, cadernos, notas, profissão, enfim... Mas as vezes esquecemos de pensar no mais importante, que são estudantes do Movimento Estudantil, firme e forte que contribuem para a construção de um projeto que seja popular e democrático para o Brasil.

Exemplo dessa construção, é a própria Ditadura Militar, onde que os estudantes tomaram a frente nas manifestações nas ruas do país. A Ditadura Militar, como sabemos foi o período mais duro para os brasileiros na história de nosso país, um regime repressivo e autoritário, onde que nenhum direito nosso era garantido. Os estudantes da União estadual dos Estudantes (UNE) assumiram o papel de protestar contra esse regime e foram para as ruas reivindicar o fim dessa repressão. Não só os estudantes, mas entre eles, trabalhadoras e trabalhadores, artistas, religiosas e religiosos da Igreja Católica, enfim... Porém, a marca que fica são esses estudantes que eram jovens, e que muitos foram torturados e mortos, entre eles, um dos primeiros estudantes a ser morto, ele: Edson Luís, o qual também foi um dos estopim para o surgimento da Dona Pastoral da Juventude.

Não posso deixar de mencionar que sou estudante de Serviço Social e também participo ativamente do Movimento Estudantil, atuando no diretório Acadêmico do prédio de Faculdade de educação da Universidade de Passo Fundo, onde estudo. E percebo da importância que se tem, de não estar somente em sala de aula, mas também estar nesses espaços de debates, participação e lutas que contribuem para a construção de um novo país, seja lutando por um Restaurante Universitário de qualidade até uma Universidade popular e democrática.

Portanto diante disso não podemos lembrar somente que estudante é quem tira nota dez ou faz as lições de casa, mas temos que lembrar sempre, que estudante é aquele que luta reivindicando seus direitos e que a partir disso contribui e constrói um projeto popular para o Brasil. Projeto esse que vai além, um projeto onde que quem tenha a maior voz, seja o povo, pois isso também é construir o Reino de Deus.

Em contrapartida a este estudante construtor de uma nova história, as Pastorais da Juventude do Brasil, lançam o subsídio de estudos da Semana do Estudantes de 2014 que tem como lema: “Eu vou a luta é com essa juventude que não corre da raia à troco de nada”. Isso, porque o próprio Jesus uma vez nos disse “Vós sois o sal da Terra e a luz do mundo! ” (Mt 5, 13-14). Você pode encontrar o subsídio acessando: https://docs.google.com/file/d/0B2hn78YHSoiIblVmZjRlSHJubWc/edit

Por Kenia Censi.

19/06/2014

Chamados a ser sãos


Hoje, dia de Corpus Christi, somos chamados a olhar para essa festa e reconhecer que o pão e o vinho são sacramentos, e isso é dizer mais claramente que a carne e o sangue são sinais. Mas cabe perguntarmos: sinais de quê? Em memória de quem? 

Pensar Jesus é pensar nossa vida, nosso chamado e nossa experiência, olhamos para o mesmo Homem, mas a partir dos olhos que temos. E nos tornamos a perguntar: quem somos chamados a (re)viver? Arriscaria dizer: somos chamados a sermos nós! E conosco, e em nós, sermos um pouco Ele, sermos sãos.

Ser são pode significar muitas coisas. São, como verbo, é a conjugação de “ser” na3ª pessoa do plural. Tambémé ser sadio, livre de doenças. E por fim, ser são é ser integro, é ter sanidade, coerência.

Corpos Christi nos remete a comunidade, Deus é comunidade, nos quer em comunidade, quer que sejamos Igreja, e na comunhão encontremos o centro, o grande projeto. Igreja é povo, católico é universal, logo, o essencial não está em uma instituição hierárquica humana internacional, mas em um projeto misterioso de amor livre, que em qualquer cultura quer reinar. 

O ser humano é chamado a ser são, íntegro no amor. Essa é nossa missão. Que possamos cada dia mais fazer memória de nossas essências: Igreja (Eclésia),Católica, Apostólica. Ou melhor, povo, que na diferença professa e vive o amor. 

Façamos de hoje um dia para voltarmos à fonte, que não seca e que nos faz sãos, que não aceita hipocrisia nem no corpo e nem no sangue.

Escrito por: Davi Rodrigues da Silva.
Colaboração: Luís Fernando Portella.

11/06/2014

Juventude que ousa lutar!


No ano de 2013, muitos olhares se voltaram para as juventudes. No meio eclesial, a Semana Missionária, a Jornada Mundial da Juventude e a Campanha da Fraternidade, foram alguns dos diversos eventos e processos que demonstraram o reconhecimento da Igreja de se contribuir para que os e as jovens tornem-se cada vez mais protagonistas na construção de outro mundo possível, baseado na solidariedade e justiça social para que todos e todas tenham vida digna em abundancia (cf. Jo 10,10).

No âmbito social, o ano foi marcado pelas as Jornadas de Lutas da Juventude Brasileira, que aconteceram em abril e que desembocaram na construção de uma plataforma política encabeçada por grande parte das organizações juvenis brasileiras e que tiveram seu ponto alto nas grandes marchas construídas naquele mês, além de uma audiência com a presidência da republica. Esta unidade marcava um momento importante na história das lutas juvenis brasileiras, pois era a primeira vez em mais de 10 anos que o governo federal recebia um grande grupo de organizações juvenis auto organizadas e com uma plataforma comum. Outro grande marco foi sanção do Estatuto da Juventude, conquista que reconhece a juventude como sujeito que precisa de políticas específicas, garantindo que anos de luta e reivindicações da juventude no nosso país se tornassem efetivamente politicas de Estado. Torna-se o marco legal mais importante da historia da juventude brasileira. 

Ainda sobre 2013, não podemos esquecer as manifestações populares de junho, protagonizadas em grande parte pela juventude, que inicialmente tiveram como pauta a tarifa de transporte publico na capital paulista, mas que tomou proporções gigantescas após a onda de violência policial para reprimir tais manifestações. Essas manifestações criaram uma grande efervescência popular no nosso país, no qual criou as condições para que de fato chegasse a hora de pautar, com mais força e adesão popular, o modelo de sociedade que temos e que queremos. Houve até mesmo uma fala do Papa Francisco, que disse em entrevista: "um jovem que não protesta, não me agrada". A juventude traz consigo inquietação e vontade, coragem e ousadia de mudanças profundas, quase genéticas.

O fato é que essa revolta causada pela repressão da PM foi aproveitada pela juventude como uma grande oportunidade de demonstrar o quão insatisfeita está com a realidade e a desigualdade social brasileira e pautar as melhorias e garantias de direitos básicos necessários como educação, saúde, transporte, moradia, lazer, cultura e segurança. Dentre as reivindicações feitas, um tema recorrente foi a reforma do sistema político e eleitoral. As manifestações eram contra a corrupção, por transparência, por mais participação popular nas decisões importantes para o país. Demonstrou o quanto o sistema político atual não atende e não representa essas juventudes, nem tampouco a maioria dos/as brasileiros/as.

Outro fato importante é que as Pastorais Sociais da CNBB e vários movimentos sociais construíram a 5a Semana Social Brasileira (SSB) que trouxe a discussão "O Estado para que e para quem?" e reforçou que a estrutura de Estado que temos continua conservadora e não está a serviço da sociedade, sobretudo dos mais pobres. Mais do que discutir o Estado, a 5a SSB se propôs a discutir a sociedade, acreditando em sua organização e força política para propor o Estado que queremos, que precisa ser democrático de fato, e essa democracia é mais que votar e ser votado como demonstrou a insatisfação das ruas. Acreditamos em uma sociedade e, consequentemente, num Estado em que todos e todas tenham voz, vez e lugar, para que estejamos em conformidade com que Jesus afirma: "Eu vim para que todos tenham vida e vida em plenitude." (cf. Jo 10,10).

Não há duvidas de que para garantir que a juventude seja protagonista da própria vida e na sociedade, se faz necessária uma mudança estrutural. As estruturas que temos não atendem mais ao ideário democrático, nem tampouco solidário e justo ao qual temos tanto orgulho de afirmar que nossa sociedade se baseia. Como diz a música: "é hora de transformar o que não dá mais”. É hora de tomar conta dessa reflexão, nos grupos de jovens, no trabalho, nos bairros e nas famílias. É hora de mobilizar a juventude outra vez, agora não somente com cartazes, mas com faixas, com bandeiras diversas, em comunhão, pois somos muitos, mas “sozinho e isolado, ninguém é capaz”.

É por isso que este ano, várias organizações tem se organizado para lutar por essa causa. Agora, com a experiência do que foram as manifestações de junho, em 2013, temos a possibilidade de construir essa unidade popular, para que as lutas sejam fortalecidas. Já existem muitas iniciativas importantes sendo disseminadas. Dentre elas, é muito importante citar a Coalizão pela Reforma Política, capitaneada pela CNBB3 e OAB4 e que reúne ainda outras organizações e parlamentares que desejam transformação social e que entendem que o primeiro passo é rever o sistema eleitoral e o financiamento de campanhas.

“Na cola” dessas mobilizações temos a Semana da Cidadania5 de 2014, atividade proposta pelas Pastorais da Juventude do Brasil, organização de jovens ligados à CNBB e escolheu este ano o tema da Reforma Política para a discussão. É importante que as juventudes dos grupos de jovens se sintam parte das decisões políticas e sociais e de fato envolvidas nos processos democráticos. É por acreditarem nos e nas jovens protagonistas, sujeitos da ação, construtores e construtoras de um outro mundo possível e necessário, que as PJs apontam várias ações concretas, que tem apoio da CNBB, e fazem parte da discussão atual da sociedade brasileira.

Outra grande possibilidade de mobilização é o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político6 que está sendo construído por mais de 100 (cem) movimentos sociais, sindicatos, igrejas e ONGs. O objetivo do plebiscito é de organizar uma grande consulta popular, na semana da pátria, onde o povo brasileiro dirá sim ou não a uma Constituinte Exclusiva e Soberana, composta por cidadãos e cidadãs exclusivamente para mudar o sistema político, e não pelo Congresso Nacional7. Para além da própria consulta que se efetivará no voto, temos a oportunidade de mobilizar todos e todas no debate do tema, aproveitando o sentido pedagógico do trabalho de base, da reflexão e da unidade de todos os envolvidos. Sabemos que o Plebiscito Popular não finda em si, ele é um meio de envolver de fato as pessoas, e assim as juventudes, no processo democrático, de dar-lhes voz, vez e lugar na sociedade. Buscar de fato uma estrutura política que represente e trabalhe em prol do povo, sobretudo os mais pobres é tarefa de todos e todas.

Sabemos que para essas mudanças houveram tentativas que para dar frutos, necessitavam de um interesse político e que hoje é quase inexistente. Poucos são os que têm interesse em realizar a Reforma do sistema político e eleitoral. É fácil perceber isso se observarmos os dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que mostram que dos 594 parlamentares eleitos em 2010, 273 são empresários, 160 compõem a bancada ruralista, 73 da bancada evangélica e apenas 72 representam os interesses dos trabalhadores. As mulheres representam 9% dos 513 deputados e 12,3% dos 81 senadores. Se observarmos as juventudes, são 40% do eleitorado, mas, 3% apenas no Congresso Nacional. E, que ainda assim, não defendem de fato os direitos dos mais pobres e excluídos, nem tampouco das juventudes. A política precisa ser mais acessível e menos excludente. E nós jovens queremos e devemos ser envolvidos e envolvidas nesses processos, afinal, nós não somos só o futuro, somos muito mais o presente desse país.

Não resta dúvida que o ano de 2014 será tão cheio quanto o anterior. Já tivemos a Jornada de Lutas da Juventude Brasileira que “botou o bloco na rua”, tendo como consequência, inclusive, uma reunião com a presidência da republica. Lá foram apresentadas as pautas que foram construídas coletivamente em todo o país. Mas sabemos que somente isso não resolverá nossos problemas. Sabemos que o diálogo é necessário, mas a pressão popular torna-se obrigatória quando não há mudanças. O nosso desejo de transformação não pode ceder espaço para a boa vontade de alguns. Esta precisa ser somada ao nosso sonho. Somente o povo organizado e unido dará as condições para as mudanças que queremos!

Essa é, sem medo de errar, a tarefa das juventudes brasileiras: contribuir na construção de uma frente popular que garanta as mudanças necessárias, que ouse lutar e sonhar e que avance na construção do Projeto Popular para o Brasil!


1Laísa Silva é estudante de Psicologia pela UFMG e estagiária no Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Direitos Humanos do Ministério Público de MG. É Articuladora da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Belo Horizonte e foi Secretária do Serviço Regional de Evangelização das Juventudes do Leste 2 da CNBB (Minas Gerais e Espírito Santo) no período de 2013 a 2014. Contato: laisa.silva7@yahoo.com.br

2Thiesco Crisóstomo é bacharel em Sistemas de Informação pela UFPA e estudante de Ciências Sociais pela UNIFESSPA. Foi Secretário Nacional da Pastoral da Juventude no período de 2011 a 2013. É membro na Ampliada Nacional das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), pelo Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá). Contato: thiesco@gmail.com

3 Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil: www.cnbb.org.br

4 Ordem dos Advogados do Brasil: www.oab.org.br

5 A Semana da Cidadania (SdC) faz parte das Atividades permanentes das Pastorais da Juventude do Brasil. A SdC acontece todo ano na semana de 14 a 21 de abril. Este ano o tema da SdC é “Juventudes na luta pela Reforma Política” e o lema “É hora de transformar o que não dá mais”.

6 Visite a página do Plebiscito: www.plebiscitoconstituinte.org.br

7 Cartilha Plebiscito por um novo Sistema Político, pág. 1.



Autor/Fonte: Laísa Silva e Thiesco Crisóstomo - No site do Plebiscito pela Constituinte
Retirado: www.pj.org.br em 11/06/2014.

07/06/2014

Nós acreditamos no Amor!


Queridos (as) internautas Jovens: “Nós acreditamos no Amor” (1 Jo.4,16) É com alegria, esperança e um olhar para o futuro, (possível para os que vivemos a Fé), que apresento aos que navegam no universo virtual o blog renovado da Pastoral Juventude da jovem e querida Arquidiocese de Passo Fundo. Este instrumento, tão precioso e difuso nos tempos de hoje quer ser um dos instrumentos que nos ajudam a construir a “Cultura do encontro” tão desejada pelo Papa Francisco ! Este novo blog quer ser então, mais um meio de criar pontes, de comunicar o Bem, o Amor e a Paz enfim..., tudo o que o Evangelho de Jesus Cristo anuncia. Ainda ressoa em nossos ouvidos as palavras contundentes do Papa Francisco aos jovens no Rio de Janeiro: “Jovens, não tenham medo de serem santos ! Saiam do conforto de suas Comunidades e vão com destemor levar o Evangelho e o abraço da Paz a quem espera descobrir o Amor... Arrisquem, usem de seu vigor e criatividade... Prefiro uma Igreja que tem seus tropeços por tentar expandir o Reino, do que uma Comunidade que vive a rotina da acomodação ou do medo”... Que a PJ possa contribuir através deste blog com as demais juventudes da nossa Igreja Particular de Passo Fundo, a fim de que possam ser especialmente motivadas a continuar a experiência única que foi para todos a Jornada Mundial da Juventude acontecida no Rio de Janeiro em Julho do ano passado ! Recebam meu abraço cordial, terno e paterno que quer ser portador da minha oração bênção pela realização e felicidade de todos e de cada um que foi chamado a ser bom cristão e honesto cidadão ! Em Cristo e no desejo de servir,
+ Antonio Carlos Altieri, SDB 
Arcebispo Metropolitano de Passo Fundo

04/06/2014

Sinais de esperança na formação de animadores e coordenadores!


Para iniciar este relato, faço uso das palavras do querido Irmão Carlos Eurípedes Honório Filho, Marista: “Foi realizado, nos dias 31 de maio e 01 de junho, a 1ª Escola de Animadores e Coordenadores da Pastoral da Juventude. Este encontro e outros que ainda acontecerão durante o ano estão em sintonia com a 11ª Assembleia Arquidiocesana da PJ, realizada no ano passado e ainda com o ano da Juventude, em nossa Arquidiocese. O encontro aconteceu no Instituto Marcelino Champagnat. Estiveram presente cerca de 40 jovens que ajudam em diversas comunidades de Passo Fundo e região. O tema do encontro foi sobre a Identidade Juvenil e também da PJ, ligada com a musicalidade e as suas diversas formas de se trabalhar. Dois jovens, deram sua contribuição neste trabalho: o Lucinei de Chapecó e o Ricieri, que atualmente mora em Erechim e é Liberado da Diocese. Dentro do encontro aconteceram muitas partilhas e dinâmicas, afim de que cada jovem pudesse levar estas experiências aos seus grupos de base. Aqui estendemos o convite para que não deixemos de participar destes espaços formativos e de convivências que nos ajudam na busca de uma Igreja JOVEM. Que São Marcelino Champagnat, apóstolo da juventude, nos ilumine nesta caminhada tão significativa na construção do reino de Deus.”

O objetivo desta Escola, que acontecerá em duas etapas, é proporcionar a formação e capacitação dos jovens animadores e coordenadores da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Passo Fundo, visando a sua atuação junto aos grupos de base. Para isso os jovens Lucinei Rodrigo Bohn, da PJ de Chapecó, e o Ricieri Benedetti, da PJ de Erexim, se prepararam e trouxeram novidades para a animação e elementos críticos para a percepção da Identidade da PJ. Tendo convivido conosco no último final de semana, Lucinei se manifestou dizendo ter se sentido entre: “amigos e amigas jovens, comprometidos com a proposta do Reino, em construir de forma fraterna e solidária uma igreja jovem e para o/a jovem, fortemente alicerçados na Civilização do Amor.”

O jovem Daniel Pagotto, do grupo DDD – Doidinhos de Deus de Santo Antônio do Palma, se comprometeu ainda mais: “No 1º encontro de animadores e coordenadores, pude perceber qual é a minha verdadeira identidade, através da musica, da dança, do aconchego de cada um e cada uma, e principalmente pela paz interior que eu sentia em estar presente neste momento. É através destes que terei mais forças e empenho perante meu grupo para que os integrantes do mesmo possam se sentir como eu me senti neste encontro. PJ eu acredito na civilização do amor.”

Já para Luiz Henrique Kooper, do grupo JUC – Jovens Unidos em Cristo de Carazinho: "O encontro foi bom pois nos convidou a perceber o todo e não partes da identidade da PJ. Para mim não existe identidade definida, mas sim características e sonhos que se congregam e nos conduzem a viver em grupo."

“A 1ª Escola de Animadores e Coordenadores da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Passo Fundo aconteceu somente há alguns dias, mas posso afirmar que é uma marca das mais fortes dentre todos os momentos que vivi na PJ, com a PJ ou através da PJ. Repasso em memória, ansioso por revirar a ordem do tempo, os sentimentos de cada momento, a alegria que é despertada pela lembrança do rosto de cada uma das pessoas queridas que partilharam desses dias de formação, e sinto mais uma vez que experiências como essa não têm paralelo. Há coisas na vida que podem somente ser vividas, das quais falar sobre seria mera tentativa de reproduzir o irreproduzível. É preciso senti-las. E é isso que resume esse encontro. Sentir-se, sentir o outro, sentir o anseio de transformar tudo o que se viveu em novos caminhos para os grupos de base e para a própria PJ. Essa foi a força maior que esse encontro teve sobre mim, e pela sintonia entre todos os pejoteiros que lá estavam, arrisco a dizer que em todos eles também. Disso vem a certeza da nossa força de grupo, do desejo de sermos sal e luz, de sermos sinal de mudança através do amor e do serviço. Exalamos utopia, mas sentimos muito bem a textura e o cheiro da terra que vai sob nossos pés. Fizemos memória e assumimos compromisso com nossas lutas, principalmente com a maior delas: a luta pela vida da juventude. Salve Pastoral da Juventude, família de famílias, comunidade de comunidades.” Isto é o que nos revela Luís Fernando Portella, jovem atuante no grupo Jusca – Jovens Unidos Seguindo a Cristo de Marau.

Acredito que o Grupo de Acompanhantes e os Animadores que coordenaram a realização desta Escola, bem como a nossa estimada liberada Mariane Kaufmann, se sentem satisfeitos pela etapa que proporcionou o crescimento e o fortalecimento de jovens comprometidos com os seus grupos de base. Agora aos jovens participantes se tem a missão de atuar nos grupos, e aos coordenadores deste processo formativo preparar com carinho a próxima etapa. Vamos juntos construir o Reino!!!


Fabiane Cristina Feltes
Pelo Grupo de Acompanhantes