
Fui me descobrindo, me conhecendo, amadurecendo neste processo formativo, no encontro com o diferente, nas conversas, nos estudos, na oração. Fui conhecendo a Igreja em nova perspectiva. Crises, angústias, desilusões, mas a esperança e a alegria acima de tudo. Nas férias de janeiro de 2007, por intermédio de minha irmã Fabiane Cristina Feltes, conheci a Pastoral da Juventude, ao participar da 21ª Escola da Juventude, na saudosa ESCAJUR. De início eu não queria participar. Dizia para minha irmã que eu passava o ano todo fora de casa e que queria aproveitar as férias, mas graças à insistência dela a acompanhei neste encontro. Foram cinco dias muito marcantes em minha vida. Descobri uma Igreja alegre, vibrante e a proposta do “jovem evangelizando jovem”. Aprendi várias músicas que até hoje canto, como a bela Alma Missionária. Novas perspectivas de reflexão, mais vivenciais do que teóricas e abstratas. Busquei aproveitar tudo ao máximo! Nas férias de inverno do mesmo ano a história se inverteu, pois fui eu que insisti com minha irmã para participarmos do 1º Curso de Inverno da PJ. Foi muito legal, mas passamos muito frio (por isso foi a primeira e a última edição...).

Nos anos 2010-2011 minha pastoral específica foi justamente a Pastoral da Juventude, então fui me inserindo na equipe de coordenação diocesana, na equipe do jornal, na equipe das missões, enfim, buscava colaborar em tudo, mesmo que fosse apenas tocar violão e cantar. Foram muitos encontros, reuniões e atividades tendo por base o anseio pela “vida da juventude”. Nos anos posteriores fui enviado para outras missões pastorais, inclusive a Pastoral Carcerária, atuando no Presídio Regional de Passo Fundo e no Centro de Atendimento Sócio Educativo – CASE, para os menores infratores. Permanece o grito e o apelo pela vida e é triste a constatação da quantidade de jovens detidos nestes locais... – é uma grande missão e desafio para a Igreja e sociedade!
Diante do caminho percorrido sinto o desejo de seguir em frente, de me doar com alegria em vista do Projeto do Reino de Deus anunciado por Jesus, que afirmou: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham com vitalidade” (Jo 10,10b). Sou pequeno e frágil, mas me coloco humildemente a serviço da Igreja, buscando ser instrumento de Deus aonde “falte a esperança, onde tudo seja triste”. Assim, dei meu sim assumindo (no dia 03/08/14) o ministério do diaconato, primeiro grau da ordem, continuando na caminhada do seguimento a Jesus Cristo, através da Igreja. Sozinhos não conseguimos muita coisa. Por isso, vamos juntos somar forças na construção da Civilização do Amor! Conto e necessito do vosso apoio e oração!
Abraço fraterno em Cristo Jesus!
Diác. Daniel Rodrigo Feltes
1 comentários:
Que Alegria ler seu texto meu amigo e irmão, Daniel. Sei que escreveu o texto não com caneta, mas com o coração. A beleza da vida e a missão vocacional a qual fomos chamados pelo Bom Pastor, nos desafiam a amar a todas as pessoas, mas com um plus, especial, à juventude. Agradeço muito por fazer parte desta caminhada com você. Lembro da sua 21ª Escola da Juventude, sou rosto de busca na chegada e seu sorriso de "Fica Conosco Senhor" ao voltar para casa. Recordo com alegria o Encontrão "Temos mil razões"... Sim as temos, mas te digo meu amigo, são muito mais que mil razões que nos levam a desejar vida plena para a juventude. Abração. #eumeEncontronaPJ. Pe. Leo
Postar um comentário